Viajante 4.0: saiba mais sobre o seu comportamento

Antes de nos aprofundarmos no comportamento do viajante 4.0, você já deve ter percebido que muitas coisas mudam com o decorrer do tempo, não é mesmo? Hoje, por exemplo, passa-se muito mais tempo na frente das telas de computadores e celulares, mas há 20 anos, quem prendia a atenção das pessoas era a televisão.

As mudanças são inevitáveis, e entre elas está o modo como viajamos e como o viajante se comporta. Assim como no mundo do marketing, o perfil das pessoas que escolhem sair de sua cidade para explorar outros lugares tomou um novo rumo. Rumo este que já é uma realidade e que, sem dúvida, também é tendência.

No entanto, essa evolução não aconteceu de forma tão natural. Isso porque, uma das principais influenciadoras deste novo comportamento foi a pandemia de Covid-19. Com a incerteza de quando ela chegaria ao fim, turistas que antes planejavam suas viagens – muitas vezes com anos e anos de antecedência – agora passaram a decidir seus roteiros nos últimos minutos do segundo tempo.  Afinal, as alterações e exigências dos protocolos de reabertura dos países eram muitas.

Então, para você entender um pouco mais sobre os anseios, vontades e expectativas do viajante 4.0, continue a leitura.

Qual o perfil do viajante 4.0?

É inegável o impacto da internet no atual cenário, e com a facilidade dos dispositivos móveis, pesquisar sobre o destino antes de viajar ficou ainda mais rápido e fácil. Sendo assim, este é um dos grandes diferenciais do viajante 4.0: ele é ultraconectado. Ele não só pesquisa muito sobre o destino, como também tudo o que há para se fazer por lá.

Ao mesmo tempo que ele procura um lugar para relaxar, também quer postar suas fotos e conversar com seus amigos sobre o destino que explora.

Além disso, ele não só deseja conhecer o destino, mas também espera poder curtir experiências fora do comum e com um tom de exclusividade. Este é o fator-chave que o diferencia do que chamamos de “viajante tradicional”.

Para o viajante 4.0, não faz mais sentido conhecer somente os cartões-postais, visitar os restaurantes mais cobiçados e/ou levar um roteiro ao pé da letra. A ideia é desprender-se do óbvio e ir além!

Como a experiência e flexibilidade influenciam o viajante 4.0?

Primeiramente, devemos deixar claro que essa mudança de comportamento que você conferiu até aqui, não tem volta. Por isso mesmo é preciso aderir às mudanças e correr com elas. E isso nos leva a reflexões, como a que mostramos a seguir:

Experiência

O viajante 4.0 busca por serviços inovadores e valoriza não só o ponto final, mas a jornada que o levou até determinado local. Sendo assim, nada de focar nos modelos de viagens convencionais, especialmente aqueles roteiros programados, pois eles já não são mais aceitos.

Ou seja, ele não se importa se vai a Paris e não vai conhecer o Louvre. Ou então, ir ao Rio de Janeiro e não conhecer o Cristo Redentor. O que ele quer é algo totalmente novo! Um roteiro exclusivamente pensado nele e para ele com experiências jamais vividas ou sentidas.

Dessa forma, a experiência é tida como prioridade. Afinal, este é o desejo que o incentiva a pensar fora da caixa e a buscar uma fonte de inspiração que o faça se sentir parte de algo.

Flexibilidade

É fato que a pandemia “revolucionou” a rotina das pessoas, sobretudo nas empresas, em que muitas adotam o home-office e/ou formato de trabalho híbrido. Ou seja, é possível sim unir trabalho e lazer numa mesma frase, o que antes jamais seria aceito.

O viajante 4.0 é flexível, por outro lado, também espera flexibilidade da outra parte. A pandemia nos ensinou que o cenário pode mudar a qualquer instante e acabar com o nosso sonho de viagem, e isso ele captou muito bem. Portanto, na hora de contratar uma agência de viagem, o viajante 4.0 espera contar com uma política flexível de cancelamento/alteração dos serviços.

Esses viajantes querem ter a segurança de mudar seus planos de viagem sem burocracias ou impedimentos, afinal, essa é uma lição que aprenderam nos últimos anos.

Afinal, qual é a principal expectativa do viajante 4.0?

A tecnologia agrada o viajante, e isso foi notável no período de isolamento da pandemia. Da mesma forma que nos apegamos aos eletrônicos para fins de entretenimento, também passamos a comprar mais online. Por isso que o segmento de e-commerce teve um crescimento significativo nos últimos tempos.

Dados comprovam que a adequação às inovações high-tech é apenas resultado das exigências do viajante 4.0.

A automatização de serviços foi expandida, e no turismo não foi diferente. Um exemplo disso é o próprio embarque nos aeroportos, em que era preciso chegar três horas antes para passar pelos guichês e encarar filas quilométricas para receber o cartão de embarque.

Hoje, basta fazer o check-in pelo aplicativo da cia. aérea e pronto!

Outro exemplo são as novas tecnologias no setor hoteleiro, com reservas facilitadas e serviços de touchless, que otimizam os serviços, entregam qualidade e desenvolvem conexões que trazem experiências reais ao cliente. Além, é claro, de potencializar o relacionamento de fidelidade e parceria a longo prazo com o consumidor.

Qual a relação entre responsabilidade ambiental e o viajante 4.0?

Em meio a tantas questões tecnológicas, chegamos a mais um tópico que vai de encontro com as expectativas do viajante 4.0: a sustentabilidade.

Novamente, por conta da pandemia da Covid-19, a quarentena serviu para nos mostrar o quanto nós pecamos quanto ao assunto: preservação do meio-ambiente. Se antes a sustentabilidade era um “diferencial”, hoje ela é protagonista nos negócios turísticos. Isso porque, muitas empresas se atentaram sobre a real importância de preservar para manter!

Da mesma forma que o viajante 4.0 sabe que suas decisões de compra influenciam no cenário ambiental, também exige que o turismo seja o mais sustentável possível. Por isso, ele consome menos e dá preferência para os produtos de marcas menores e mais éticas.

Por serem bastante informados e ultra conectados, os viajantes 4.0 pesquisam todo o histórico de alguma marca, como: reputação, credibilidade e postura. Quando percebem que há alguma coisa de errado, deixam de consumir da empresa. Justamente por se preocuparem com a responsabilidade ambiental, preferem destinos diferentes e que entreguem o que desejam, como é o caso do ecoturismo, por exemplo.

Personalização é tudo!

Viu só como precisamos nos adequar às transformações? Desde as digitais até as comportamentais, tudo o que as pessoas buscam é personalização.

Portanto, todo e qualquer agente de viagens precisa se atualizar e estudar, cada vez mais, para proporcionar experiências autênticas e que atendam às expectativas do viajante 4.0.

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